Se perguntarmos aos empresários que conhecemos quais são seus sonhos empresariais ou profissionais, fatalmente a maioria deles dará como resposta algo como “o crescimento da empresa no mercado”, “o aumento sustentável da lucratividade”, “a possibilidade de expansão” e por aí vai…
Acontece que o alcance do sucesso, diante de uma concorrência cada vez mais sedenta e numerosa e perante novas demandas e exigências dos consumidores, está condicionado a alguns fatores que nem todos têm o necessário domínio, principalmente os pequenos e médios empreendedores.
Entre as principais habilidades para se levar a bom termo essas pretensões, estão a desenvoltura e a capacidade para se estabelecer relacionamentos cooperativos com outros negócios. Em outras palavras: parcerias verdadeiras!
No mundo dos negócios, a cooperação é um fundamento de estratégia valiosa de mercado, que pode, se bem consolidada, ser traduzida como o encadeamento que une empresas e, juntas, podem atingir resultados muito positivos e igualmente promissores para todas as partes.
É um caminho seguro para aumentar a performance e a competitividade na indústria, no comércio, nos serviços e no agronegócio do país.
A lógica do encadeamento dos negócios se baseia principalmente na inovação, o grande diferencial de mercado e a nova agenda que está em pauta no decurso do século 21.
Nenhuma empresa consegue ser inovadora e autossuficiente em todos os processos. Em algum momento será mais interessante, até financeiramente, delegar parte das suas operações ou processos a outras empresas, parceiras dos negócios; mas, uma integração como essa só pode acontecer por meio de um compromisso coletivo com a excelência e com a qualidade das ações. É neste ponto que o contador pode atuar, capacitando as empresas a atender os critérios exigidos para uma administração mais robusta, critérios esses característicos das grandes empresas, mas que devem ser praticados pelas pequenas e médias também.
Fazendo parceria com um bom contador, que não pode deixar de ser reconhecido como um parceiro, a pequena e média empresa pode ter acesso a consultorias especializadas, de acordo com as necessidades e a realidade de cada negócio. O empreendedor é orientado a inovar para aperfeiçoar processos e produtos, o que aumenta a competitividade e a atratividade para o seu negócio.
Os pequenos negócios, ao se capacitarem, tornam-se aptos a, por exemplo, poder integrar a cadeia produtiva das grandes empresas e com base nisso, ampliar a clientela, sem dependência unicamente dos seus esforços.
Imagine, pois, o tanto de oportunidades que o encadeamento produtivo viabiliza!
Às grandes empresas cabe apoiar a inserção dos pequenos negócios nas cadeias de suas operações, priorizando suas atividades e dedicando quase que integralmente suas ações às suas atividades fins, delegando aos seus potenciais parceiros as “atividades meio”.
Redução de custos, atendimento a prazos de entrega, obtenção de critérios de qualidade, ampliação do potencial de clientes, fornecedores e faturamento são apenas algumas das vantagens que esse processo viabiliza.
Afinal, a qual empresa não interessa obter bons resultados?
Milton Braz Bonatti